Porto Alegre, 16 de maio de 2010
Oi você, lhe escrevo de longe.
Lhe escrevo de longe, porque sinto sua falta. Aliás, "de longe" sempre estivemos, não é? E ao mesmo tempo, muito perto.
Lhe escrevo de longe, porque talvez não tenha conseguido falar tudo o que quis quando estive por perto.
Lhe escrevo de longe, porque é assim que consigo me expressar. Por que é assim que consigo dizer o quanto você tem me feito bem desde que nos conhecemos. Se lembra quando eu disse que amor é dado de graça? Então, continuo a te amar simplesmente por te amar.
Saiba que se você estiver feliz, eu também estarei. E se estiver triste, daqui poderei sentir sua dor. E esta dor será minha também...
Hoje não sinto mais só a falta da sua voz, ou da sua risada. Hoje sinto falta também do seu sorriso único e sincero. Sinto falta do seu cheiro, do seu abraço. Sinto falta de segurar sua mão.
Sinto falta de alguns sonhos compartilhados, de histórias confidenciadas. Sinto falta da sensação de te dizer "oi", e até mesmo de quanto doeu te dizer "adeus".
Sinto sua falta, e a saudade já me mata. Não sei bem se é o frio ou a distância que mais me tortura.
Mas de uma coisa estou certa: guardarei pra sempre a lembrança de estar ao teu lado, na esperança de que este dia volte a existir. Sim, apenas um dia. 24 horas - quase que cronometradas - ao seu lado.
Ei, você... Te amo. Daquele jeito que não sei explicar - talvez nem queira - e que você também não entende.
Se cuida tá? Tô distante, mas tô presente.
"Das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter. Só assim, sinto você bem perto de mim. Outra vez."
Um beijo e um abraço bem apertado,
Luiza.