domingo, 18 de abril de 2010

Um sonho possível


Acabo de voltar do cinema. Fui assistir a "Um sonho possível" (The Blind Side, em inglês), protagonizado pela Sandra Bullock, que inclusive recebeu várias premiações de melhor atriz - dentre elas o Oscar - pela sua atuação no filme.
O filme possui um ótimo roteiro e é recheado de picos de humor e drama. As gargalhadas são garantidas, e se você é manteiga derretida como eu, algumas lágrimas tbm não deixarão de escapar.
A história real do Big Mike, filho de mãe viciada em crack, habitante da extrema periferia de sua cidade e totalmente à parte dos padrões impostos pelo senso comum da sociedade, nos remete a vários questionamentos a cerca da nossa própria vida, tais como: Qual é o verdadeiro sentido de estarmos aqui? Será que sabemos dar valor a todas as oportunidades que nos são dadas? Será que sabemos olhar a nossa volta e ver que existem pessoas que precisam da nossa ajuda tanto quanto precisamos da ajuda delas?
Já me via diante destes questionamentos antes de ver o filme, além de me ver diante de muitos outros. Mas parece que o filme veio pra dar um: "Alô, minha filha, acorda!"
Todos nós temos um talento escondido, um poder que só nós sabemos que temos, um encanto especial, uma característica que nos diferencia dos demais. Acho que todos nós já ouvimos aquela frase, se não me engano, de autoria do Gandhi:
"Seja a mudança que você quer ver no mundo."
Temos de saber dar valor aos nossos próprios poderes, aos nossos próprios talentos.
As oportunidades nos são dadas, a todos os momentos, só nos basta ter olhos para ver, ouvidos para ouvir e coração aberto para aceitar. Aceitar e tomar decisões. Vejam bem, "a cada escolha, uma renúncia."
Para que tenhamos as mãos livres para receber coisas boas, primeiro temos de soltar o que as mantêm presas. É preciso discernimento pra saber quando e o que soltar. E é muito difícil.
Mas, mais difícil do que renunciar as coisas que nos fazem mal, é aguentar o peso de escolhas mal feitas. Vejamos os exemplos que temos e o quanto nos decepcionamos ao escolher mal os nossos políticos. Bem, mas este é um ponto a ser discutido em outra ocasião.
Enfim, saibamos que podemos sempre ajudar e pelo simples fato de ajudar, estaremos levando conosco, no mínimo, ajudas ainda maiores: a sabedoria e a experiência, graças divinas. O amor e a caridade em excesso nunca são prejudiciais.
Dentre muitas outras reflexões e conclusões que este filme e o dia de hoje me renderam, destacaria, então, essas: Saber reconhecer nossos talentos e valorizá-los; Usá-los para o bem e saber aprender com o bem que fazemos aos outros; Saber reconhecer as oportunidades que nos são dadas, tirar bom proveito delas e, sobretudo, saber fazer renúncias em prol de boas escolhas.

A exemplo de um amigo meu, finalizo agradecendo a todos pela leitura e aproveito para desejar-lhes uma semana abençoada! Beijos!

Um comentário:

  1. Ações, Luiza...
    Vamos praticar o que você já aprendeu?! Não podemos voltar no tempo, mas podemos (e como!) aprender com ele!
    É tempo de agir... ❤

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