terça-feira, 30 de março de 2010

Sem explicações...


Hoje não vou me estender...
Recebi um e-mail de uma amiga, contendo esse poeminha, que resolvi publicar...
Em homenagem a todos nós que sempre procuramos respostas e explicações, fórmulas químicas e matemáticas, mas nunca as encontramos.
Simplesmente porque o amor não se explica mesmo. Se sente. Se ama.
Bom, aqui está o poeminha:
Eu derivei meu amor
Mas percebi que o limite
Tendia para o infinito.
Como solução somente a integração.
Usei a integral indefinida
Para calcular seu tamanho,
Mas percebi que era n-dimensional.
Então achei que era tudo aleatório e que dependia do referencial.
Em cada ângulo imaginei meu amor,
Mas percebi que em leis não se enquadrava.
Achei tudo aleatório,
Pedi socorro à probabilidade.
Se era uma variável discreta ou contínua,
Foi difícil diagnosticar.
Mesmo com intervalo de confiança
O amor caiu além dos limites.
Soltei o coeficiente de aceitação,
Mas o amor assumiu valores
De uma complexa inequação.
Então tarde eu percebi
Que o amor não tem explicação.

Autor Desconhecido.

Boa noite a todos! Grandes beijos

sábado, 27 de março de 2010

Aos problemas...


Eu tenho um problema. Certo. Você também tem. Minha mãe também, meu tio, meu pai, minha avó. Aliás, cada um de nós não tem apenas um problema. Temos vários. Agora imagina só: com quantas pessoas você cruza diariamente? Quantos rostos diferentes são espelhados em sua retina, apesar de não ficarem registrados em sua mente? Você entra no ônibus, no metrô, anda na rua, dirige o carro e vê o pessoal atravessando a rua.
Cada um com sua vida. Cada um na sua individualidade... e com seus próprios problemas. Então são milhares, milhões, inúmeros problemas transitando pela rua. Anônimos. Talvez estejam procurando uma solução. Talvez não vejam mais uma saída. Talvez esperem ter mais esperança. Talvez queiram apenas um sorriso. Você perdeu seu anel, o seu vizinho perdeu a filha. A cada momento, um monte de pessoas morre no mundo e viram estatísticas. Mas por dentro dessas estatísticas, quantas famílias não sofrem a perda de alguém? Quantas esposas não ficaram sem os maridos? Quantos filhos sem as mães?
Conversei outro dia com uma professora minha (e também grande amiga) e ela me disse:
"Certa vez, tive de descer num poço muuuito fundo, com mais de dez metros de profundidade. Antes de descer, me avisaram que quando chegasse ao fundo, que eu não olhasse pra cima. E, chegando ao fundo, foi exatamente o que fiz. Ao olhar pra cima, vi apenas uma bolinha, ora azul, ora branca. Era o céu. Toda a imensidão do céu, apenas em uma bolinha. E imediatamente pensei: 'Meu Deus! Como eu sou pequena!'. Agradeci por ter olhado para cima. As pessoas que me disseram pra não olhar pra cima, foram justamente as pessoas que nunca tinham descido até o fundo do poço."

As pessoas que nunca desceram ao fundo do poço não podiam entender como seria a vista lá embaixo, por isso tinham medo. Medo do desconhecido. Não se dá pra cobrar a mesma compreensão de alguém, se essa pessoa não passou pelas mesmas experiências que você. Cada um carrega a cruz que é capaz de carregar. Bem ao modo que "Deus dá o frio conforme o cobertor". Você pode estar reclamando do problema que tem, e estar achando que este é o pior problema do mundo, principalmente quando compara aos problemas menores que o seu. Mas saiba que, como já disse um antigo provérbio, "Eu reclamava que não tinha sapatos, até que vi um homem que não tinha pés."

Ninguém é tão perfeito que não tenha problemas; nem tão grande para ter o maior do mundo. O grande lance é olhar para os lados e ver que nós temos problemas, bem como nossos vizinhos, nossos amigos. Mas que não estamos sozinhos.

Ninguém nunca está.

O autoconhecimento

Quantos de nós nos conhecemos verdadeiramente? Como queremos conhecer outras pessoas, fazer com que elas gostem de nós se nem ao menos nos conhecemos o suficiente pra dizermos o pq de gostarmos de nós? Se conhecer não é só se olhar no espelho e saber onde estão aqueles sinais de nascença q só vc conhece, saber que o seu dente da frente é torto pro lado direito, ou que seu ângulo pra fotografias que fica melhor sempre contempla o teu lado esquerdo...

Não é somente saber qual a sua cor preferida, a banda musical que vc mais curte ou o país do mundo que vc tem mais vontade de visitar. Se conhecer é saber as suas fraquezas, seus pontos fortes, é poder se autocriticar e poder mudar o que te incomoda pra de fato poder gostar de si. Mas essa é uma tarefa muito difícil. Se conhecer exige paciência, até pq estamos em eterna transição. A cada novo momento, podemos nos deparar com novas pessoas dentro de nós mesmos. Então não adianta procurar a fórmula mágica para o autoconhecimento; a mesma não existe.
Mas se não achamos a fórmula mágica, podemos ao menos tentar ter certa afinidade com nós mesmos...
Estou tentando!

Bom, terei de me desculpar, mas estou atrasadinha e de saída! Talvez mais tarde eu retome o raciocínio!

Beijos!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Falando de (você) amor...


Posso até não ser quem você ama.
Posso até não ser a pessoa a quem você dedica declarações apaixonadas.
Mas, mesmo não sendo a mim que você dedica seus pensamentos matinais, continuo a te dedicar as melhores energias que posso emitir, continuo a te dedicar meus sonhos. Porque, como disse Carlos Drummond de Andrade: "Te amo porque te amo. Amor é dado de graça e com amor não se paga. Amor é estado de graça (...)".
Te amo por não saber o porquê de te amar; mas por saber que esse amor me faz bem. Esse amor que me motiva a viver, a continuar a seguir em frente, a acreditar mais nas coisas. Esse amor que me deixa mais feliz, que me completa. Esse amor que me faz sorrir sinceramente ao mundo, distribuindo alegria.
Se um dia vou te conquistar? Se vou fazer com que penses em mim na mesma frequência em que penso em ti? Ou se ao menos olharei um dia nos teus olhos e te direi tudo isso? Sinceramente, não sei. Não sei e não me importo em sabê-lo.
Hoje não sei porquê eu sinto, nem como eu sinto. Mas sinto. E isso me basta.
Então, dedico a você esse texto, bem como tenho dedicado os meus dias, os meus sonhos. Dedico a você tudo o que em mim é sincero e puro. Dedico sem esperar ser recompensada. Já fui recompensada quando te conheci. Antes mesmo de te amar.
Você é a recompensa diária por tudo o que ainda te dedicarei.
E a ti, sempre, dedicarei o meu amor.

O primeiro passo

Como começar? Dar o primeiro passo sempre é o mais difícil... O primeiro passo para qualquer coisa. O primeiro passo rumo a um novo caminho, um primeiro passo rumo ao recomeço. Para se dar o primeiro passo, é necessário ter coragem pra enfrentar tudo o que o caminho que se inicia tem a te proporcionar. E na maioria das vezes, não se sabe o que vem pela frente. Podem ser coisas boas, podem ser coisas ruins. Podem ser coisas tão fáceis que são desmotivadoras; mas podem ser coisas tão difíceis que são desafiadoras. E às vezes, nem fácil e nem difícil. Cômodo.
O "cômodo" é que me dá mais medo. O "cômodo" não é legal. Não há adrenalina, não há perdas e não há ganhos. Quando o primeiro passo levou ao comodismo, é hora de analisar outros caminhos e enfrentar novos primeiros passos. Aceitar novos desafios, combater novas dificuldades. A vida é uma eterna renovação. Como diria Raul: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". É clichê, mas é a pura verdade. Se há uma constante na vida, essa com certeza é a mudança. A nossa vida é cheia de novos primeiros passos, que conduzem a novas alegrias, novas tristezas e, consequentemente, a novos aprendizados. E o aprendizado conduz à evolução.
Hoje estou dando um novo primeiro passo. Estou aceitando o desafio de me conhecer melhor. Me conhecer melhor para que eu possa decidir quais são os novos primeiros passos que quero dar, e dos quais quero me afastar.

"Grande satisfação em conhecê-la, Luiza. Acho que temos muito a conversar."
Com certeza temos.